segunda-feira, 29 de novembro de 2010

[Vídeo] A mídia e a auto estima feminina

Vídeo bastante interessante, principalmente para as mulheres :

Objetivo de Mídia

Quando se fala em objetivo de mídia deve-se levar em consideração três fatores: alcance, freqüência média e continuidade. E funciona mais ou menos assim: a mídia tem o papel de “contar” sobre os produtos do anunciante para o público-alvo, o alcance (alto, médio e baixo) é o número de diferentes pessoas para quem se deve contar, a freqüência (alta, média e baixa) é a quantidade de vezes que se deve contar para cada pessoa e a continuidade (linear, ondas e concentração) é por quanto tempo eu devo contar para o público-alvo.

CPM (Custo por mil)


O CPM é utilizado como parâmetro na seleção de programas e veículos, para montar o valor das programações e a avaliação de rentabilidade de propostas de patrocínio.

O custo por GRP é calculado de acordo com a seguinte fórmula:

COM = (preço ou verba) x 1000
              Total de pessoas

GRP (Gross Rating Poinst)


Significa a Audiência Acumulada Bruta, ou melhor, a soma em porcentagem dos pontos de audiência. Cada unidade do GRP equivale a 1% de audiência. Por exemplo, para calcular a audiência bruta de um anúncio, apresentado três vezes e sabendo-se que esse anúncio obtém em média 45% de audiência, basta multiplicar (3 x 45 = 135 GRP). A fórmula é a seguinte:

GRP = Audiência x nº de Inserções.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Concorrência

Por Neide Cristina
Em se tratando de concorrência ou análise de concorrência, é preciso ter atenção na elaboração do Plano de Mídia, pois é através do Plano que se faz toda a análise detalhada da utilização dos meios (veiculação) dos concorrentes.
E para trabalhar com dados confiáveis, é necessário que se faça um levantamento sobre todos os mercados em que as principais marcas concorrentes estejam sendo veiculadas, observando os horários da TV e do rádio, quais as revistas, e desta forma usar a melhor tática para que o Plano seja realmente bem executado.
A análise da concorrência é feita sobre dois levantamentos de informações, que é a criação e a mídia, pois estas serão utilizadas pelas campanhas. A criação é a parte que desenvolve o conceito criativo da campanha e evita que aconteça coincidências involuntárias por parte dos concorrentes, e prepara também argumentos e respostas para tal. Com base nas veiculações pelas mídias, o Ibope mídia levanta dois tipos de informações de mídia fazendo com que a agência faça uma compreensível análise da concorrência: “SOS também chamado share of spending”, que são as despesas (investimentos ou verbas) e GRP, que é o somatório de audiências da campanha publicitária.

Normas-padrão da Atividade Publicitária

Por Neide Cristina
A CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão) existe desde 1998 e é uma entidade criada pelos publicitários para fazer cumprir as Normas-Padrão da Atividade Publicitária e esse documento define as regras e condutas das melhores práticas éticas e comerciais dos agentes da publicidade brasileira. O objetivo da CENP é defender a propaganda, inibir as práticas anti-comerciais e desta forma, estimular as melhores práticas comerciais e assim, consequentemente melhorar a prestação de serviço entre os três agentes da propaganda (agência, anunciantes e veículos).

São vários itens que criados pela CENP, segue um item a ser comentados:

Item 2.3 – trata-se da relação entre anunciante e sua agência, que por sua vez representa a relação entre o anunciante e o veículo que obriga a comercializar seu espaço/tempo através dessa agência. Sendo vetado nos termos do parágrafo único do artigo 11 da Lei nº 4.680/65:
(a) ao veículo oferece ao Anunciante, diretamente, ou preço diverso do oferecido através da Agência.

(b) à Agência, omitir ou deixar de apresentar ao Cliente proposta a este dirigida pelo Veículo.

Comissão de agência

Por Neide Cristina
A comissão de agência é uma atividade econômica publicitária, que é regida pala Lei nº 4.680/66, que tem sua regulamentação aprovada pelo Decreto nº 57.690/66. A comissão de agência é fixada em 20% a que a agência tem direito pela lei já citada, sobre o valor das veiculações, que é o desconto padrão, e dessa forma a agência recebe o valor bruto do cliente, fica com o desconto que o veículo deverá lhe conceder que é obrigatório e pago o líquido ao veículo. E dos 20% de comissão a agência ela pode transferir no máximo 5% ao cliente.

Além dessa comissão de 20%, existe também a possibilidade de cobrar taxas (fees) específicas para serviços especiais, como uma comissão sobre serviços prestados a terceiros e por fim, as agências também recebem algumas bonificações dos veículos, que são decorrentes da quantidade e qualidade dos anúncios que é por meio do BV (Bônus sobre Volume). O BV é o pagamento de um bônus às agências, que é concedido semestral ou anual pelo volume global de veiculação de anúncios, que soma os gastos com campanhas de todos os clientes da agência. Há quem diga que é inconveniente esse sistema, mas há os que defendem a contrariar a legalidade tanto do desconto padrão quanto do BV. Caso houvesse invalidação desses institutos, isso acarretaria mudanças radicais no mercado publicitário
Para abalar a concorrência é preciso abordar um plano de mídia. E o que é um plano de mídia? É uma técnica publicitária que estuda e que indica a utilização dos melhores meios, veículos, formatos, formatos, volumes e posições para veicular as mensagens publicitárias. Parece ser uma missão fácil pelo fato de termos o plano desenhado, porém requer alguns cuidados em sua execução, como por exemplo, pensar como cliente e apresentar-lhe de forma que não deixe dúvida sobre o andamento da campanha, estratégias, táticas, objetivos, controles, execução e mensuração dos resultados.
Para desenvolver um conceito criativo da campanha e evitar conhecidências, algumas informações de criação sobre a concorrência é suma importância, como argumentação na resposta, linha criativa, conceito, comunicação e os meios utilizados.
Para fazer um relatório de mídia sobre a concorrência com base nas veiculações feitas na TV, jornal, rádio, vias públicas, metro, revistas, outdoor e outras o Ibope Mídia precisa levantar duas informações de mídia para facilitar que agência faça uma completa análise de concorrência. Seria um relatório feito num período de doze meses com a quantidade de anúncios e gastos com publicidade, indicando a parte de voz (SOV) e as despesas (SOS) para cada produto ou empresa que participar da concorrência.

Briefing


Por Neide Cristina

Briefing nada mais é que a passagem de informação de uma pessoa para outra, e dessa forma parece fácil. Quando a propaganda tem um papel simples e até pequeno, no plano de marketing, o briefing não apresenta problemas, mas quando a propaganda é o ponto principal, no caso do marketing de produtos de consumo doméstico ou mesmo o lançamento de um produto em larga escala, o briefing correto torna-se muito importante. E para escrever um bom briefing é preciso certa experiência, não somente preencher um formulário com os dados do cliente e da peça a ser produzida, mas também pesquisar, refletir e negociar. Para ter certeza de que o briefing irá atender suas reais necessidades é preciso fazer pequenas pesquisas, navegar pelos websites da concorrência e anotar tudo que estão fazendo de bom ou de ruim é o primeiro passo para definir o diferencial competitivo. O público alvo não pode ser deixado de lado, parece óbvio, mas nunca se sabe com certeza qual o grupo de pessoas irão se interessar pelo serviço que será disponibilizado.
Enfim, para elaborar um briefing, não se pode esquecer-se de coletar dados importantes e que fazem a diferença para o desenvolvimento de uma campanha de sucesso. E nessa elaboração, não se pode mesmo esquecer o histórico da empresa/produto; problema de marketing; objetivo da pesquisa; padrão de ação; áreas de investigação; público alvo; áreas geográficas; material anexo e limitações de prazo e custo. Há casos em que o briefing será passado verbalmente por algum motivo, mesmo que isso aconteça a agência deverá se manter profissional e apresentar o seu melhor serviço de mídia ao cliente.

Termos de Mídia


Abrangência geográfica
É a cobertura geográfica ou cobertura de sinal ao alcance gerado pelo sinal da emissora. Nesse contexto está o “Mercado de TV” que são as áreas geográficas, onde os sinais das emissoras se subdividem para que o anunciante tenha a opção de veicular apenas onde lhe interessa. Assim, no interior de São Paulo a Globo tem 12 mercados de TV e o SBT tem 8, dada um deles tem sua cidade que é a sede dos municípios ao redor. A TV Integração afiliada da Rede Globo que tem sua sede em Uberlândia é um exemplo para a região do Triângulo Mineiro e parte do Centro Oeste mineiro, porque ela abrange vários municípios do interior de Minas Gerais. Cada emissora tem seus critérios de quantos e quais municípios devem constituir ser sua abrangência geográfica.
Audiência
Entende-se por audiência um conjunto de pessoas que estão assistindo a determinado programa de TV. Ele pode ser calculado para as pessoas ou domicílios. A audiência domiciliar o cálculo mais comum de se fazer os cálculos é o da audiência com base nos domicílios e nas pessoas. Por exemplo, pegamos um total de cinco casas e naquele momento da pesquisa, as casas 1 e 2 estão ligadas na emissora B. Não importa que a casa 1 tenha três televisores, dois sintonizados na emissora A e um na B. O importante é que pelo menos um deles esteja sintonizado na emissora B naquele momento. Assim, são duas casas num total de cinco, o que significa, que 4% das casas estão sintonizados na emissora B. Enfim, a audiência domiciliar para a emissora B é de 40 pontos de audiência.
Audiências de TV
Audiências de TV no Brasil é um tema muito comentado no meio jornalístico, publicitário e também palas pessoas comuns, ou melhor, pelos telespectadores. No final da década de 60 só o IBOPE trabalhava com esse tipo de pesquisa, que era o método flagrante, onde os entrevistadores batiam de porta em porta perguntando em qual emissora seu televisor estava ligado naquele momento. Devido à dificuldade de entrar em condomínios de classe alta e também quando chovia forte, a solução foi fazer a pesquisa via telefone para completar a cota de entrevistas.
E por falar em IBOPE - Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística - é uma empresa que existe a 58 anos e vem se destacando entre as mais importantes da América Latina e é reconhecida globalmente, por ter credibilidade quando o assunto é audiência. Sua confiabilidade de dados é devido aos investimentos em desenvolvimento tecnológico e metodológico que vem aliado a um rígido controle de qualidade de qualidade, garante que sua pesquisa seja aceita no mercado.
A cada ano que passa o IBOPE se renova e hoje é possível coletar os mais diversos tipos de informações sobre audiência na TV, como por exemplo, o tempo médio que o telespectador passa assistindo TV, frequência, exclusividade, audiência total do gênero, audiência entre um programa e outro na sequência da programação e muito mais.
A disputa pela audiência na TV está cada vez mais acirrada entre as emissoras e também pelo público que se encontra mais interessado em acompanhar os índices das principais emissoras, que vivem competindo, para ver quem é a líder naquele momento. E com uma aparelhagem super sofisticada é possível medir a audiência em tempo real, através de um software especial TCI – Terminal Cliente Ibope – que é um serviço prestado na Grande São Paulo em tempo real, 24 horas por dia, para as emissoras de TV e algumas grandes agências. Essa audiência é enviada pela internet ou uma linha telefônica de minuto em minuto e podem ser recebidas em qualquer computador.

As palavras certas nos lugares certos

São os termos usados no livro e outros que não foram usados, mas que são empregados sem muito significado no mercado, por isso o autor não tem nenhuma pretensão que esses argumentos sejam definitivos, ele apenas quer que esses termos possam fazer uma contribuição ou que sirvam de reflexão de se chegar a um consenso.
Veronezzi dá uma pincelada muito interessante em alguns termos já conhecidos e outros nem tanto. Em Ap que é a abreviação de Apropriação de verba, mas que se trata da aprovação da verba usada para facilitar os contratos de veiculação como trabalho dos fotolitos, filmes, vídeos e job. Em “A mídia e os meios” ele frisa que o termo mídia se tornou mais amplo e deixou de ser apenas aquele termo que especifica o profissional, a função e o ato de planejar. Hoje, toda imprensa brasileira trata como “a mídia” os meios ou veículos de comunicação. Porém, Vernozzi faz uma ressalva sobre mídia como um departamento, aquele profissional que exerce uma função na agência e é o encarregado de indicar os melhores meios, veículos para expor a sua marca no mercado, é uma parte que integra o processo mercadológico. Daí a importância de se ter um bom profissional de mídia na agência, pois ele pode sim, fazer a diferença.

Por Neide Cristina

Vídeo sobre a influência da mídia na construção de valores. Por: Neide

Quem não se atenta a mídia, pode acabar assim. Por Neide Cristina

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tópicos abordados com base no livro “Mídia de A a Z” de José Carlos Veroneze.



Sou Neide Cristina de Mendonça da agência mito, estudante do 6º período de Comunicação Social com habilitação em Publicidade & Propaganda do UNIPAM.
Esse post é um trabalho da disciplina de Planejamento de Mídia, desenvolvido sob as orientações do professor Marlon Wender e que por ele também será avaliado.
Este Blog tem como objetivo estimular a compreensão da disciplina por meio da leitura, escrita e principalmente a criatividade.

O livro Mídia de A a Z de José Carlos Veronezzi é uma livro muito requisitado para todas as pessoas que trabalham com publicidade e principalmente com mídia. Já foram publicadas em duas edições, sendo a primeira em setembro de 2002 e a segunda em novembro de 2004. Na segunda edição o livro ficou ainda mais completo, pois o autor acrescentou mais nove termos de grande importância (Checking, Comissão de agência, Concorrência, Execução, Merchandising, Mídia extensiva, Mídia exterior, Ranking e Segmentação) e com estes acréscimos foram abordado todos os conceitos utilizados pela mídia.